Desde 1991 as terras da vila vem sendo anexadas para a construção de novos assentamentos judaicos. Segundo o site “bilin-village.org” mais de 60% de suas terras foram confiscadas pelo governo, para expandir o assentamento Modiin Illit e para a passagem do Muro de Contenção israelense. Em setembro de 2007 a Suprema Corte de Israel decidiu em favor dos moradores de Bilin, alegando que o Muro era prejudicial aos moradores e que este deveria ter seu traçado refeito. No entanto isso nunca aconteceu.
Enquanto isso, os moradores do vilarejo, com apoio de organizações israelense e internacional continuam protestando, toda sexta-feira em frente ao Muro, para que a resolução do Tribunal seja cumprida. As manifestações são normalmente de cunho pacífico.
Esta tática adotada pelos moradores de Bilin vem chamando a atenção de militantes pró-direitos humanos como Nelson Mandela e Desmond Tutu, além de outras personalidades políticas, como o ex-presidente brasileiro Fernando Henrique Cardoso.
No dia 30 saiu uma matéria na parte internacional do portal UOL sobre o tema. Escrita por Ethan Bronner, jornalista do The New York Times. A reportagem descreve como são os protestos e a reação do exército de Israel. O repórter também conversou com moradores da vila e pessoas que os apóiam.
Para ler a matéria na íntegra, clique aqui. A reportagem está em português.
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