quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Propaganda do Paz Agora evoca parlamentares do Avodá a pedirem perdão

Na véspera de Yom Kipur, feriado que celebra o dia do perdão judaico, o movimento pacifista Paz Agora publicou uma propaganda em jornais israelenses pedindo que os ministros do Avodá peçam perdão pelos seguintes atos:

  • Por serem parte de um governo que atrasa o processo de paz;
  • Pela construção de centenas de casas nos assentamentos;
  • Por boicotarem o plano de paz de Obama;
  • Por serem aliados à Biniamin Netanyahu [primeiro-ministro de Israel], Avigdor Liberman [chanceler de Israel] e Moshe Ya’alon [vice primeiro-ministro e Ministro de Assuntos Estratégicos].
Segue a propaganda abaixo, em hebraico.

domingo, 27 de setembro de 2009

A intransigência de Pinhas Wallerstein, figura da colonização na Cisjordânia

Interessante matéria publicada pelo jornal francês Le Monde. Trata-se de um perfil de um dos líderes do movimento dos colonos israelenses, Pinhas Wallerstein. A reportagem mostra algumas das teorias de Wallerstein.

Ele ficou conhecido do público israelense e mundial em 2005, durante a retirada dos assentados israelenses de Gaza. À época ele instigou os colonos à desobediência civil. Ele explicou a ação dizendo que “não se trata de um incitamento à rebelião”, mas sim como uma expressão da resistência não violenta do movimento.

Você pode acessar a matéria clicando aqui. Ela está em português.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Sindicatos britânicos aprovam boicote a produtos dos assentamentos israelenses

Durante o Congresso Anual da TUC (Trade Union Congress), realizado em Liverpool, no dia 17 de setembro, os sindicatos britânicos aprovaram uma moção que propõe um boicote aos produtos confeccionados pelos assentamentos judaicos da Cisjordânia.

Além disso, a moção fez as seguintes exigências ao governo britânico:
  • condenação da agressão militar e do bloqueio econômico feito à Gaza por Israel;
  • fim da venda de armas para Israel, cujo montante chegou à 18,8 milhões de libras - em 2008;
  • estabelecer um acordo, com os outros países da União Européia, para barrar a importação de bens produzidos por assentamentos ilegais; e
  • apoiar movimentos que suspende o acordo comercial entre U.E. e Israel, que oferece condições especiais ao comércio com Israel.
O TUC agrega todos 60 sindicatos, que possuem 6,5 milhões de trabalhadores afiliados.

Para ler a moção na íntegra, clique aqui. O texto está em inglês.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Shaná Tová

Gostaria de desejar a todos, judeus ou não, Shana Tová, Feliz Ano Novo.

Que 5770 seja repleto de alegrias, realizações, saúde e PAZ no Oriente Médio!

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Hamas enfrenta resistência de novos grupos extremistas em Gaza

O artigo Hamas and its Discontents, escrito por Barak Mendelsohn, professor assistente de Ciência Política da Haverford College, publicado no site Foregin Affairs, trata da perda de legitimidade do Hamas em Gaza e como este se utiliza da violência para impor ordem na região e se manter no poder.

Mendelsohn explica que, a partir do momento em que o Hamas optou pela via política ele começou a se distanciar da retórica religiosa extremista que pregava. Outros grupos islâmicos começaram a se distanciar do Hamas quando este afirmou que não implementaria a Sharia (código de leis islâmicas que determina a vida dos mulçumanos de acordo com os princípios do Alcorão).

A partir disso, novos grupos extremistas islâmicos começaram a desafiar a autoridade do Hamas. No dia 14 de agosto, Abdel-Latif Moussa, líder do grupo islâmico Jund Ansar Allá, ligado à Al-Queda, declarou Gaza um emirado islâmico. As forças do Hamas entraram em confronto com o grupo, a fim de restaurar sua autoridade. O resultado do confronto foi a morte de 26 pessoas, incluindo Moussa.

Para acessar o texto, clique aqui.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Rawabi: a primeira cidade planejada da Palestina

Uma cidade palestina planejada sempre foi considerada uma utopia, principalmente pelos próprios palestinos. No entanto, este sonho pode se tornar realidade.

O investidor palestino Bashar Masri, com apoio da Autoridade Nacional Palestina e investidores do Qatar, planeja construir há 9 km de Ramallah, Cisjordânia, uma cidade cosmopolita e moderna, batizada de Rawabi.

Rawabi, que será a primeira cidade palestina planejada, quer atrair os “yuppies palestinos”: jovens, educados com valores ocidentais e que possuem rendimentos médios para alto. Pretende-se investir por volta de U$ 800 milhões para construir seis mil “unidades domiciliares”, ou seja, casas e apartamentos. Espera-se que 40 mil pessoas vivam em Rawabi e que sejam criadas cinco mil vagas de emprego permanentes.

Segundo o jornalista Ari Shavet, do jornal israelense Haaretz, este projeto só foi possível de ser arquitetado seriamente graças a três fatores: as políticas do primeiro-ministro palestino, Salam Fayyad, na Cisjordânia, que colocaram ordem na “anarquia” que até então reinava; a retirada de 25 checkpoints – barreiras militares que cortam as estradas dos territórios ocupados e impedem a livre circulação dos palestinos – ajudando o desenvolvimento econômico e a mudança de comportamento dos palestinos, que se cansaram dos confrontos e que buscam viverem suas vidas normalmente.

Além da possibilidade de planejar Rawabi, estes movimentos foram muito benéficos às outras cidades da Cisjordânia. Jenin e Belém começaram a receber mais turistas. Em Ramallah foram abertos 12 novos restaurantes. A vida noturna da cidade voltou a ser efervescente, com comércio e casas noturnas funcionando normalmente.

Para mais informações sobre Rawabi, clique aqui.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Israelenses dificultam entrada de palestinos detentores de passaporte americano

Gustavo Chacra, correspondente internacional do Estado de S. Paulo, mantém um blog chamado Diário do Oriente Médio. Lá ele publica textos próprios comentando acontecimentos da região, não só o conflito árabe-israelense.

No seu mais recente post ele comenta sobre a dificuldade enfrentada por palestinos que possuem passaporte americano para entrarem em Israel. Isto gerou um protesto formal por parte do Departamento de Estado americano contra esta ação da alfândega israelense.

O post é bem interessante e o blog é bastante rico.

Para acessar o blog e o post, clique aqui.