segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Colono judeu admite assassinatos e atentados a bomba

Yaakov “Jack” Teitel, 37, foi preso mês passado (dia 7 de outubro) acusado por uma série de crimes. O assassinato de dois palestinos; por enviar um pacote bomba à uma família de judeus messiânicos, deixando uma criança seriamente ferida; pela tentativa de assassinato de Zeev Sternhell, professor esquerdista e um dos líderes do movimento Paz Agora; e pela sua possível participação em ataques contra a polícia israelense durante as Paradas Gays recentes.

A história só foi revelada agora pelo Haaretz, pois havia uma ordem judicial que impedia a publicação das investigações.

Morador do posto avançado de Shvut Rachel, na Cisjordânia, Teitel admitiu a maioria das acusações. Ele também afirmou ser o responsável pelo ataque contra uma boate gay em Tel Aviv, no dia 1º de agosto, que deixou duas pessoas mortas. Mas o Shin Beit (serviço secreto) e a polícia, responsáveis pelas investigações, afirmam que não há provas suficientes de sua relação com este crime.

Durante os interrogatórios Yaakov afirmou que agiu de acordo com sua própria vontade e que ninguém colaborou ou incentivou seus atos. Os investigadores encontraram em sua casa armas e material para fabricação de explosivos.

Teitel foi preso no bairro ultra-ortodoxo de Har Nof, em Jerusalém, enquanto colava cartazes que louvavam o ataque ocorrido na boate gay de Tel Aviv. Em Shvut Rachel a polícia encontrou cartazes que ofereciam um milhão de shekels para quem assassinasse um membro do Paz Agora.

De origem americana, Yaakov imigrou para Israel em 2000 para, segundo ele, se vingar dos ataques terroristas perpetuados pelos palestinos.

Para ler o perfil completo de Yaakov Teitel, clique aqui. A matéria está em inglês.

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