O artigo Hamas and its Discontents, escrito por Barak Mendelsohn, professor assistente de Ciência Política da Haverford College, publicado no site Foregin Affairs, trata da perda de legitimidade do Hamas em Gaza e como este se utiliza da violência para impor ordem na região e se manter no poder.
Mendelsohn explica que, a partir do momento em que o Hamas optou pela via política ele começou a se distanciar da retórica religiosa extremista que pregava. Outros grupos islâmicos começaram a se distanciar do Hamas quando este afirmou que não implementaria a Sharia (código de leis islâmicas que determina a vida dos mulçumanos de acordo com os princípios do Alcorão).
A partir disso, novos grupos extremistas islâmicos começaram a desafiar a autoridade do Hamas. No dia 14 de agosto, Abdel-Latif Moussa, líder do grupo islâmico Jund Ansar Allá, ligado à Al-Queda, declarou Gaza um emirado islâmico. As forças do Hamas entraram em confronto com o grupo, a fim de restaurar sua autoridade. O resultado do confronto foi a morte de 26 pessoas, incluindo Moussa.
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