O primeiro-ministro de Israel, Biniamin Netanyahu, está inclinado a entregar prisioneiros palestinos em troca do soldado Guilad Shalit. A informação é do canal de TV israelense Channel 1 e consta no site do Jerusalém Post.
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
Netanyahu pode autorizar troca de presos palestinos por Shalit, informa Jerusalém Post
Em reunião extraordinária do gabinete, ocorrida nesta segunda-feira, o primeiro-ministro avaliou um plano que envolve entregar ao Hamas mil palestinos que se encontram presos em Israel em troca de Shalit. Segundo a reportagem, o gabinete ficou dividido entre os ministros que apóiam o acordo - caso de Ehud Barak (Ministro da Defesa), Eli Yishai (Ministro do Interior) e Dan Meridor (Ministro dos Serviços de Inteligência) - e os que não o veem com bons olhos - Avigdor Liberman (Ministro de Relações Exteriores), Moshe Yaalon (Ministro de Assuntos Estratégicos) e Bennie Begin (sem pasta).
Os ministros favoráveis afirmam que, se Israel não fechar acordo, será mais difícil conseguir a libertação no futuro, já que as exigências do Hamas serão ainda maiores. Os opositores alegam que terroristas que possuem “sangue nas mãos” (expressão que define pessoas que praticaram ou planejaram assassinatos contra israelenses) serão libertados com a aprovação do acordo.
A reportagem traz um depoimento de um palestino, não identificado, que está envolvido nas negociações. Segundo ele, a proposta já foi aceita pelo Hamas e que Israel tem até quarta-feira para aceitar. Caso contrário, não haverá mais negociações.
A Fox News reportou na segunda-feira que Hagai Hadas, enviado especial de Israel ao Egito para tratar da libertação de Shalit, poderá pedir demissão caso o governo israelense recuse o acordo. O gabinete de Netanyahu negou a informação.
Guilad Shalit foi capturado no dia 25 de junho de 2006 em emboscada preparada por militantes do Hamas na fronteira de Israel com a Faixa de Gaza. Desde então ele é prisioneiro do grupo. Ele tinha 19 anos quando foi sequestrado.
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2 comentários:
Depois de tanto tempo que o rapaz está preso é preciso abrir mão dos princípios e levar em conta o sofrimento dele, da família e por extensão de muitos em Israel.
Infelizmete apesar de ser um preço alto para Israel (1000 terroristas) é um preço que precisa ser pago. A vida de cada israelense vale muito e não pode ser desperdiçada.
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