Este vídeo foi produzido pela organização Mifkad Haleomi – em tradução livre, reunião nacional, em hebraico. Ele mostra um soldado de Israel e um jovem palestino. Em principio parece que haverá um confronto. No entanto acontece o contrário.
- Dois Estados para dois povos: a Palestina será o Estado dos Palestinos, enquanto Israel é o Estado do povo judeu;
- As fronteiras de ambos os Estados serão baseadas naquelas de 1967, assim como propõem a iniciativa de paz organizada pelos países árabes. Cisjordânia e Faixa de Gaza serão interligadas através de rodovias. Nenhum colono israelense ficará no Estado palestino;
- Jerusalém será a capital de ambos Estados. A liberdade de culto e pleno acesso aos lugares sagrados será garantida. Os bairros árabes estarão sob soberania palestina, enquanto os judaicos estarão sob influencia israelense. Nenhum dos Estados exercerá a soberania nos lugares santos. Os mulçumanos cuidarão da Mesquita de Al-Aqsa, assim como os outros locais sagrados. Já os judeus cuidarão do Muro das Lamentações e dos outros locais sagrados. Os cristãos serão responsáveis por cuidarem de seus locais sagrados. Não poderá haver nenhuma escavação arqueológica sem o consentimento de todas as partes;
- Direito de retorno: reconhecendo o sofrimento dos refugiados palestinos, Israel, Palestina e a comunidade internacional criarão um fundo para indenizar os refugiados. Palestinos não terão direito de retornar para Israel, apenas à Palestina. Judeus só poderão retornar para Israel. A comunidade internacional ajudará os refugiados que desejarem permanecer nos países em que estão, ou as pessoas que desejam imigrar para outro local;
- Desmilitarização: o Estado palestino será desmilitarizado. A comunidade internacional será responsável pela sua segurança;
- Fim do conflito: a aplicação destes princípios implicará no fim das lutas e das reivindicações.
Mas, apesar destes detalhes, trata-se de uma iniciativa e ela deve ser valorizada. É necessário colocar um fim neste conflito. Todos sabem o que precisa ser feito. Está na hora de sair do marasmo e começar a agir, assim como fez o Mifkad Haleomi.
3 comentários:
Ivan,
cheguei ao teu blog através do Gustavo Chacra e goatei muito desta proposta. Fica a indagação: será que o governo palestino "seguraria" seus radicais, pondo tudo por água abaixo outra vez?
Como sabes a zona da Cisjordânia fronteiriça a Israel deixa aquela parte do território de Israel bastante vulnerável. Teria mais a comentar, mas fica pra outra vez.Um abraço,
Cecilia
Estão acontecendo falhas técnicas. Não consigo me reportar aos posts mais recentes.
Cecilia
Anônimo, acho que no atual momento, com a fragmentação do governo e do Estado palestino sem dúvida não há como segurar os radicais. Por isso, em primeiro lugar, os palestinos precisam criar um governo de unidade, que respeite as leis democráticas e que tivesse um exército. O maior problema é falta de planejamento administrativo futuro. Além disso, eles precisam entender que Israel está na região pra ficar.
Cecilia, vou ver o que posso fazer, mas essas questões técnicas ficam um pouco fora de meu alcance.
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